Na América Latina, elas nasceram após 1995, sendo a primeira a Floresta Modelo de Chiloé, localizada no sul do Chile e fundada em 1996.
As Florestas Modelo são processos sociais, inclusivos e participativos que buscam o desenvolvimento sustentável de um território e, portanto, contribuem para alcançar os objetivos globais de redução da pobreza, mudanças climáticas, combate à desertificação e metas de desenvolvimento sustentável.
Mais de 31 milhões de hectares em 15 países da América Latina fazem parte das 35 Florestas Modelo desta região.
As Florestas Modelo da Ibero-América constituem um mosaico de usos e posse da terra, onde se combina a vida dos seus habitantes com várias atividades, que vão desde a agricultura, pecuária, silvicultura, turismo e conservação.
Os atores envolvidos buscam avançar na gestão sustentável do território de forma colaborativa e coordenada, para o qual existe uma estrutura de liderança local que coordena ações em temas como áreas protegidas, corredores biológicos, manejo florestal, agricultura sustentável, turismo rural, microcrédito, produção orgânica, gestão de bacias hidrográficas e florestas certificadas, por exemplo.
Princípios e Atributos
As Florestas Modelo em todo o mundo são tão únicas e diversas quanto os países e culturas a que pertencem. Embora cada Floresta Modelo deva definir suas próprias prioridades de programação e estrutura de governança, em escala global, as Florestas Modelo estão ligadas por uma filosofia comum. Todas as Florestas Modelo compartilham seis princípios essenciais que dão coerência ao programa e formam a base para o trabalho em rede.
Associação de base ampla
Escala de paisagem
Compromisso com a sustentabilidade
Governança adequada
Amplo programa de atividades
Compromisso com a transferência de conhecimentos, a geração de capacidades e o trabalho em redes
Critérios e Indicadores
Esses seis princípios foram divididos em 23 critérios, que por sua vez foram subdivididos em 68 indicadores para fins de monitoramento e avaliação das Florestas Modelo.